Resumo
A insuficiência cardíaca representa um problema significativo nos países industrializados, com alta prevalência, morbidade e mortalidade, sendo causada mais frequentemente pela doença arterial coronariana.
A revascularização em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática está associada com melhorias nos resultados cardiovasculares. Os preditores de resultados benéficos da revascularização incluem a presença e extensão de miocárdio hibernante, isquemia, cicatriz, fração de ejeção do ventrículo esquerdo e função renal.
O estudo de viabilidade é útil para direcionar o manejo dos pacientes com cardiomiopatia isquêmica, especialmente nos casos de maior risco, onde a decisão pela revascularização é mais difícil. Na ausência de dados randomizados prospectivos definitivos sobre os benefícios dos testes de viabilidade na rotina do manejo da cardiopatia isquêmica, os médicos provavelmente continuarão utilizando este método para auxiliá-los nos processos de tomada de decisões.
Este artigo de revisão foca no valor da imagem da viabilidade e nas suas modalidades de avaliação, que incluem PET, SPECT, ressonância cardíaca e ecocardiografia com dobutamina. Essas modalidades devem ser vistas como complementares aos invés de concorrentes. Em qualquer situação clínica, as indicações, comorbidades, disponibilidade, expertise local, sensibilidade, especificidade e limitações de cada modalidade deve ser considerada na escolha do método.
Quando métodos de imagens avançadas estão disponíveis, elas são geralmente consideradas a escolha preferida devido à sua maior precisão geral. Finalmente, exploramos o papel da isquemia em pacientes com viabilidade e o papel potencial da imagem neuro-hormonal e de viabilidade ao decidir a necessidade de implantação do desfibrilador cardíaco como prevenção primária em pacientes com cardiomiopatia isquêmica grave.
Semin Nucl Med 44: 358-374 C 2014 Elsevier Inc. Todos os direitos reservados.
Fonte: PubliMed
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