Quando indicar o exame de Cintilografia de Perfusão Miocárdica?

A aplicabilidade do método para a realização de exames possibilita de maneira menos invasiva verificar o comportamento do sistema circulatório, compreendendo a fisiologia cardíaca e possibilitando estudos da perfusão miocárdica.

O exame se mostra como alternativa para auxiliar na avaliação da função ventricular e identificar infartos. A Cintilografia de Perfusão Miocárdica se aplica em casos como:

  • Diagnóstico de isquemia miocárdica resultante de coronariopatia obstrutiva em pacientes com probabilidade pré-teste intermediária. Recomendada para casos de pacientes assintomáticos com teste ergométrico positivo, pacientes sintomáticos com teste ergométrico negativo, mulheres com angina atípica, entre outros;
  • Pacientes com coronariopatia obstrutiva conhecida, para auxiliar na avaliação da repercussão isquêmica de lesão limítrofe (30 a 60% de obstrução pela coronariografia);
  • Em coronariopatas na estratificação de risco e avaliação prognóstica de pacientes com angina estável, auxiliando na tomada de decisão terapêutica (Clínica ou Cirúrgica);
  • Na estratificação de risco pós-IAM e angina instável e na estratificação de risco para pacientes que realizarão cirurgias não cardíacas, em especial vascular;
  • Na avaliação de isquemia após procedimento de revascularização miocárdica ou angioplastia, auxiliando na detecção de reestenose ou complicações;
  • Na detecção da presença de viabilidade miocárdica em pacientes com miocardiopatia isquêmica com disfunção ventricular;
  • No diagnóstico precoce de isquemia em unidades de dor torácica;
  • Na avaliação de isquemia em pacientes de Pediatria, em especial nos casos de anomalia coronariana congênita e doença de Kawasaki.
Nuclear

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