A Organização Mundial da Saúde considera o tabagismo a principal causa de morte evitável em todo o mundo. De acordo com a organização, 40% da população mundial adulta faz o uso frequente de cigarros, contabilizando quase 3 bilhões de pessoas.
Estima-se que só no Brasil, o tabagismo é responsável por cerca de 200 mil óbitos por ano. O hábito tem forte relação com o aumento da hipertensão arterial e infecções respiratórias, além do aumento do risco de doenças vasculares e tumores, em especial o câncer de pulmão. No entanto, o tabaco pode ter influência em outros tipos de câncer.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo no ano passado revelou que pessoas que fumam aumentam o risco em três vezes de desenvolver câncer de bexiga. O estudo, feito com pacientes de urologia do Icesp verificou que houve um aumento dos casos de câncer de bexiga nos pacientes que fumavam, sendo 65% nos homens e 25% nas mulheres.
De acordo com os especialistas, ainda que o pulmão seja o órgão mais sensível ao cigarro, a bexiga também é afetada pelas substâncias químicas, muitas delas cancerígenas: as substâncias, mesmo após serem filtradas pelos rins, estão presentes na urina.
A estimativa para o câncer de bexiga para 2018 é de mais de 9 mil casos. Fatores como tabagismo, idade avançada (maior incidência acima dos 40 anos) e histórico familiar devem ser observados. Além disso, homens estão mais propensos ao câncer de bexiga que mulheres. Fique atento aos sintomas:
- Presença de sangue na urina;
- Incontinência urinária;
- Dor ao urinar;
- Dor nas costas;
- Dor na região pélvica
- Cansaço;
- Perda de peso.
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Fonte: Saúde
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