De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo que mais atinge a população do sexo masculino, ficando apenas atrás do câncer de pele. A recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia atenta para que homens acima dos 45 anos façam exames periódicos para verificar alterações na glândula e região íntima.
A medida preventiva é essencial, já que a maior incidência de casos ocorre na faixa entre os 60 e 65 anos. O diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de interpretar os sintomas e monitorar os estágios da doença, o que fará grande diferença para o sucesso do tratamento ou de possíveis cirurgias para remoção de tumores.
A indústria farmacêutica em parceria com centros de pesquisa tem buscado soluções que possam humanizar os procedimentos, optando por alternativas mais eficazes e menos invasivas.
O Xofigo®, composto que tem o Cloreto de Rádio (223 Ra) como princípio ativo, é recomendado para o tratamento de metástases ósseas nos pacientes com câncer de próstata resistentes à “castração” – aqueles que não respondem mais aos tratamentos de retirada dos hormônios masculinos.
O medicamento atua diretamente nas lesões ósseas metastáticas, auxiliando no trato da patologia e melhora a qualidade de vida dos pacientes em tratamento, promovendo aumento de sobrevida e reduzindo os riscos de complicações ósseas – como dores, fraturas e compressão da medula espinhal.
Autorizado pela Anvisa, o radiofármaco já está disponível na Baixada Santista e deve ser administrado por clínicas de Medicina Nuclear autorizadas, sob a supervisão de um especialista.
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