Estudo atenta para a limpeza de aparelhos celulares

18 de novembro 2017

Viver sem um aparelho celular nas mãos parece impossível nos dias de hoje. No entanto, seu smartphone pode conter inúmeras bactérias caso não seja higienizado corretamente.

Estudo atenta para a limpeza de aparelhos celulares

De acordo com uma pesquisa realizada no primeiro semestre deste ano pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, o número de smartphones no Brasil ultrapassaria a marca de 230 milhões de aparelhos em uso – em linhas gerais, ao menos um celular por habitante.

O aparelho faz parte do cotidiano da população, facilitando o corre-corre de quem mora nas pequenas e grandes cidades, aproximando pessoas e auxiliando nos afazeres diários. Há tempos o celular deixou de ser um objeto com uma única função: tornou-se uma ferramenta poderosa que apresenta soluções rápidas para ajudar uma sociedade que ama tecnologia e necessita controlar o tempo e a vida agitada.

Considerando que parte das pessoas utiliza o celular mais da metade do dia, é necessário lembrar da importância de higienizar o aparelho, que pode conter inúmeras bactérias. A biomédica e doutora em ciências de alimentos Rosana Siqueira, orientou uma análise de aparelhos celulares em contato com superfícies e locais diversos.

Só em um único aparelho, foram encontradas 23 mil bactérias. “Avaliamos o aparelho e a capinha. Aquelas que cobrem o smartphone, nas quais é possível colocar dinheiro e cartão de crédito, foram as que tinham o maior nível de contaminação. As bactérias apareciam tanto no aparelho quanto na capa”, conta.

A análise identificou a bactéria staphylococcus aureus – responsável pela pneumonia – em 43% dos objetos verificados. Dentre outros micro-organismos encontrados, alguns associados à conjuntivite, intoxicação alimentar e infecção urinária; um segundo material teve a presença de coliformes fecais e bolores.

Rosana atribui a “falta de higienização das mãos dos usuários e o costume de emprestar para outras pessoas” como as principais razões para o aumento e proliferação de germes.

A cientista atenta para o perigo das crianças em contato com aparelhos não higienizados. “Os pais estão dando celulares para crianças menores de 1 ano. Elas não têm percepção de higiene e costumam levar tudo a boca, até mesmo o aparelho. Com o sistema imunológico mais fraco, elas correm mais risco de ficarem doentes”.

Algumas dicas para evitar a contaminação por bactérias são:

  • Limpe seu celular de uma à três vezes por semana, com uma gaze ou pedaço de algodão umedecido com uma pequena quantidade de álcool.
  • Evite emprestar seu aparelho para outras pessoas.
  • Atente para os lugares onde deixa seu celular. Se possível, não deixe em contato com o chão ou superfícies sujas.
  • Lave as mãos sempre que for ao banheiro ou após o contato com objetos disponíveis em ambientes aglomerados – maçanetas, corrimão, apoiadores de ônibus, metrô e trens, etc.
  • Evite mexer no aparelho quando for ao banheiro, principalmente em locais públicos.
  • Evite limpar o aparelho na calça ou blusa que estiver usando. Roupas também contêm bactérias.

Fonte: Extra


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