A higienização íntima é uma das ações importantes nos cuidados com a saúde do homem. Dados do Instituto do Câncer revelam que o câncer de pênis representa 2% dos tipos de câncer que atingem a população masculina e que, em 2013, resultou em mais de 390 óbitos.
A doença é uma das complicações causadas pela falta de higiene na genitália, situação que preocupa os órgãos e profissionais da saúde, motivando campanhas de conscientização ao redor do mundo (principalmente durante a campanha Novembro Azul), para que os homens atentem para os cuidados com a região íntima.
Uma discussão clara a respeito do tema assim como investimento constante em programas que dialoguem com a população – com o intuito de desmistificar conceitos à respeito da sexualidade – podem ajudar em mudança de hábitos e comportamentos: falar sobre higiene e conhecimento do próprio corpo pode inclusive reduzir o número de amputações de pênis, que costumam chegar a mil por ano.
Aproveitar a hora do banho para dar aquela atenção especial ao “amigo íntimo” não tomará muito o seu tempo. Na prática, pode evitar o acúmulo de bactérias e fungos transmitidos por resquícios de urina, suor e outras secreções, que causam entre outros incômodos, coceira e mau cheiro. Com o auxílio do sabonete e água corrente, a limpeza deve ser feita minuciosamente, com o objetivo de eliminar toda a sujeira não só da glande mas de todo o órgão, incluindo a região escrotal e virilha.
A higienização anal também não deve ser esquecida, porque a presença de fezes no orifício podem causar graves infecções. Vale lembrar que tanto a região do pênis quanto das nádegas, por estarem cobertas na maior parte do dia, costumam ter excessiva produção de suor e consequentemente, o acúmulo de germes.
Nos dois momentos, a secagem merece atenção redobrada, com a utilização de toalha seca e limpa, já que, cavidades e locais úmidos propiciam o aumento de fungos.
No entanto, especialistas costumam se mostrar contrários à depilação, pois consideram que os pelos atuam na proteção e hidratação do corpo e que sua remoção total aumenta o risco de doenças. Portanto, o recomendado mesmo é aparar.
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