Ajudar ao próximo faz um bem danado e atua para o bem-estar coletivo. A troca de aprendizado e experiências faz a diferença tanto na vida de quem dedica um pouco do seu tempo para o outro quanto para quem se beneficia com as ações realizadas. Uma pesquisa coordenada pela Universidade de Exeter, no Reino Unido, avaliou que pessoas que praticam trabalho voluntário vivem mais.
O estudo, publicado na revista BMC Public Health, associou a longevidade ao voluntariado após os pesquisadores observarem que o número de mortes em voluntários havia sido reduzido em 20% em comparação aos não-voluntários. Também foi observado que à prática do voluntariado diminui índices de depressão, aumenta a satisfação com a vida e o bem-estar.
Embora a pesquisa tenha sido realizada por uma universidade britânica, os europeus ficaram um pouco atrás dos Estados Unidos e da Austrália no número de voluntários, o que não quer dizer que eles sejam menos altruístas. Aliás, de um modo geral, os participantes além de enxergarem a ação como uma oportunidade para exercer a caridade, também consideraram o diferencial que a experiência traz para o currículo e para o aumento do ciclo social.
A cientista Suzanne Richards, coordenadora do estudo, considera que a descoberta seja uma porta para novos estudos, que serão bastante relevantes para entender mais e melhor a relação de longevidade percebida pela avaliação.
“Ainda não está claro se são os fatores biológicos ou culturais e os recursos sociais que são frequentemente associados com uma melhor saúde e expectativa de vida. O desafio agora é incentivar as pessoas das mais diversas origens a se engajar e, em seguida, medir se há melhorias para eles”.
Fonte: O Globo
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