Nesta manhã, o Salão Nobre da Beneficência Portuguesa de Santos abriu suas portas para o lançamento oficial do Programa de Tratamento de Câncer de Próstata com Xofigo (Cloreto de Rádio), medicamento utilizado no tratamento do câncer de próstata resistentes à castração, com metástases ósseas e lesões metastáticas.
O evento fez parte da programação “Novembro Azul na Beneficência”, um conjunto de ações realizadas durante o mês de conscientização da saúde do homem.
Na ocasião, estiveram presentes representantes da Bayer Brasil, diretores e funcionários do complexo hospitalar e da Nucleomed, clínica autorizada pela empresa farmacêutica e órgãos reguladores para administrar o radiofármaco na Baixada Santista.
O presidente da SPB, Ademir Pestana avalia a aquisição do tratamento como uma conquista muito importante para Santos e região. “Caminhamos para uma constante evolução e fico muito feliz por ter aqui na Beneficência um tratamento que trará melhor qualidade de vida para pacientes com câncer de próstata”.
O evento foi conduzido pela jornalista e assessora de imprensa da instituição, Noemi Macedo, que após breve apresentação, passou as palavras para o Dr. Miguel Henrique Maia Masta, da Nucleomed.
Questionado quanto à relevância do Xofigo para a medicina terapêutica, ele considera “uma revolução na medicina nuclear, por aumentar a sobrevida dos pacientes”.
Sob orientações médicas
Embora o Xofigo possa ser uma excelente alternativa (inclusive com menores custos em relação aos métodos tradicionais), a diretora do Departamento Médico da Bayer, Patrícia Fassina – que também esteve presente no evento – explica que o tratamento com Cloreto de Rádio será escolha do médico e não do paciente. “O tratamento com Xofigo não tem uma sequência definida, assim como também não será indicado à todos os pacientes. Isso será uma escolha médica, avaliando o perfil de cada paciente”.
Vale lembrar que o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens. São 61 mil casos no Brasil e segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, a doença já é considerada um problema de saúde pública: estima-se que até 2025 serão cerca de 20 milhões de novos casos.
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