Pesquisadores da Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, nos Estados Unidos, realizaram um experimento com embriões humanos geneticamente modificados, tendo como objetivo encontrar a cura para a cardiomiopatia hipertrófica, doença hereditária que afeta uma em cada 500 pessoas e é responsável pela morte de jovens e esportistas.
A equipe, coordenada por Hong Ma e Shoukhrat Mitalipov utilizou a técnica de edição genética Crispr-Cas9, para corrigir o gene MYBPC3, diretamente no DNA, e para o experimento, foram utilizados óvulos saudáveis adicionados aos espermatozóides de um homem que tem a doença.
Dessa relação, a probabilidade dos filhos nascerem com a doença seria de 50%. Após a modificação, os cientistas conseguiram salvar 42 dos 58 embriões usados, o que caracterizaria 72% de crianças saudáveis, caso fossem geradas.
O cientista Richard Hynes, geneticista do MIT afirmou ao jornal britânico “The Guardian” que o estudo é um grande avanço. “Isso traz a técnica de edição genética mais perto dos testes clínicos, mas ainda há muito trabalho a ser feito”, considera.
Fonte: Super Interessante
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