Como identificar os sinais e o que fazer em caso de um AVC

30 de outubro 2017

O dia 29 de Outubro é lembrado como o Dia Mundial de Combate ao AVC: uma oportunidade de dialogar sobre a importância da prevenção aos acidentes vasculares cerebrais.

Como identificar os sinais e o que fazer em caso de um AVC

Dados do Ministério da Saúde revelam um crescimento no número de casos de AVC na população abaixo dos 40 anos. No Brasil, estima-se que 15 mil pessoas com idades entre 15 e 39 anos sofrem pelo menos um acidente vascular cerebral por ano, o que representa 10% do total dos casos. O sedentarismo e a obesidade são apontados como principais indicativos para o aumento da doença na população mais jovem.

Fatores como estresse, diabetes, hipertensão e tabagismo também estão relacionados à patologia, que em 2015 foi responsável por mais de 100 mil óbitos. Também conhecido como “derrame cerebral”, pode ser isquêmico ou hemorrágico – sendo o primeiro, o aparecimento de um coágulo que bloqueia o fluxo sanguíneo e o segundo, o rompimento de uma veia, que causa a hemorragia – e ambos resultam em problemas de ordem neurológica, motora e cognitiva, comprometendo sentidos, percepções e equilíbrio.

O principal indício do acidente vascular cerebral está associado à uma forte e repentina dor de cabeça, que pode estar acompanhada por:

  • perda de força muscular;
  • perda de visão, visão turva ou duplicada (em especial de um olho só)
  • sensação de dormência no rosto, braços ou pernas;
  • dificuldade para sorrir;
  • canto da boca ou olhos com “aparência caída”
  • dificuldade de fala ou compreensão;
  • fala arrastada;
  • tontura e desequilíbrio;
  • formigamento em um dos lados do corpo;
  • fraqueza nas pernas (especialmente em um dos lados)
  • dificuldade para caminhar;
  • dificuldade para engolir.

Por vezes, os sintomas podem ser bastante discretos e merecem total atenção quando relatados ou observados. No caso de sentir as alterações e estar sozinho, é importante manter a calma e entrar em contato com seu médico. Ressaltamos que a automedicação ou a demora em buscar ajuda podem agravar o caso e resultar em complicações maiores.

Vale lembrar que a escolha por hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas, alimentação balanceada e horas de sono são excelentes medidas de prevenção à doença.


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