Estima-se que cerca de 200 mil pessoas convivem com Parkinson no Brasil. A doença é conhecida por comprometer as funções neurológicas, causando a perda progressiva dos movimentos e da coordenação motora, razão dos sintomas mais conhecidos pelos pacientes e familiares: tremores, lentidão em tarefas simples (como abotoar a camisa ou amarrar os sapatos), rigidez, perda na expressão facial, dificuldades na fala e outras limitações.
Especialistas explicam que os pacientes de Parkinson sofrem de uma deficiência na dopamina, substância produzida em uma área cerebral chamada ‘substância negra’. A dopamina, além de estar fortemente ligada a sensação de prazer e bem-estar também é responsável pela função motora e execução de movimentos voluntários como falar, andar, e mastigar.
Alguns fatores como idade, histórico familiar, traumas isolados ou repetitivos no crânio – como as ‘pancadas’ recebidas pelos ex-lutador de boxe Maguila, também portador de Parkinson – e o contato excessivo com agrotóxicos podem contribuir para o diagnóstico positivo da doença. Além disso, homens tendem a desenvolver a doença em maior número que mulheres.
Embora a doença não tenha cura, os tratamentos da medicina tradicional ou alternativa estão cada vez mais avançados, com o intuito de aumentar a sobrevida dos pacientes.
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