Pesquisadores da Universidade de Bergen, na Noruega afirmam que doses de vitamina D ajudam a reduzir em 30% o risco de morte em decorrência de ataque cardíaco. Só no Brasil, o problema atinge cerca de 300 mil pessoas por ano, sendo 30% dos casos encarado como fatais.
O estudo envolveu aproximadamente 4 mil pessoas acima dos 60 anos que já haviam sofrido alguma parada cardíaca. Durante os 12 anos de pesquisa, os cientistas conseguiram encontrar a quantidade exata para que a vitamina seja benéfica para o organismo: chegaram ao resultado de que entre 42 a 100 nmol/l (nanomol por litro) é a medida certa de que o corpo precisa para um menor risco de óbito.
A professora Jutta Diekers, coordenadora do estudo é categórica ao dizer que a medida deve ser respeitada, pois “doses altas ou baixas demais aumentam o perigo”.
No entanto, ela também explica que dentre a proporção encontrada pela pesquisa, há quem precise de menos ou mais para que haja o efeito esperado. “A quantidade varia de uma pessoa para outra. Depende do local em que o indivíduo vive e do tipo de dieta consumida”.
A ausência de vitamina D pode causar entre outros problemas, dor e fraqueza muscular, alterações de peso, enfraquecimento dos ossos, assim como magreza excessiva e dificuldade de crescimento nas crianças e osteoporose nos idosos.
O nutriente pode ser encontrado na luz solar, nos alimentos – como leite, ovos, manteiga e salmão – e em suplementos vitamínicos.
Fonte: Saúde (Abril)
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