Os benefícios de firmar uma relação vão além de ter alguém com quem partilhar sonhos e paixões ou constituir uma família. Segundo um estudo da Universidade de Aston, Inglaterra, a vida a dois pode resultar em maior longevidade para portadores de doenças cardiovasculares.
A novidade foi apresentada em recente congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Barcelona (Espanha), e os cientistas envolvidos no estudo constataram que pessoas que viviam em um casamento tinham menores chances de irem a óbito por problemas relacionados ao colesterol alto, hipertensão e outros agravantes de risco.
Dr. Paul Carter, coordenador da pesquisa, acompanhou pacientes hospitalizados por problemas cardiovasculares entre os anos 2000 a 2013 com o intuito de observar a relação do estado civíl e relacionamentos para o sucesso de reabilitação e sobrevivência.
Com o auxílio de um banco de dados, Dr. Carter e sua equipe constataram que pacientes em um relacionamento tinham 14% a mais de chances de sobreviver em caso de um ataque do coração, por exemplo. O estudo seguiu investigando os outros fatores de risco, e os resultados foram similares aos pacientes com colesterol alto, hipertensão e diabetes.
Outros estudos já haviam sido feitos com o mesmo propósito, mas nunca de maneira tão completa. Carter avalia as evidências como o casamento sendo um “protetor” que colabora para a motivação e construção conjunta de hábitos mais saudáveis.
“Nossa descoberta sugere que o casamento e a participação de um cônjuge em casa, oferecerem apoio emocional e físico em vários níveis, que vão desde encorajar os pacientes a viverem de maneira mais saudável ao ajudar os parceiros à lidar com a condição e a cumprir seus tratamentos médicos”, diz.
Fonte: BBC Brasil
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