Higiene íntima: uma questão de saúde

29 de novembro 2017

A higiene íntima masculina é assunto sério e jamais deveria ser encarada como piada, em vista que as complicações pela falta de limpeza na região peniana são responsáveis por cerca de mil amputações de pênis por ano.

Um diálogo claro com seus familiares e amigos pode ajudar a reduzir às estatísticas e salvar vidas.

Higiene íntima: uma questão de saúde

A higienização íntima é uma das ações importantes nos cuidados com a saúde do homem. Dados do Instituto do Câncer revelam que o câncer de pênis representa 2% dos tipos de câncer que atingem a população masculina e que, em 2013, resultou em mais de 390 óbitos.

A doença é uma das complicações causadas pela falta de higiene na genitália, situação que preocupa os órgãos e profissionais da saúde, motivando campanhas de conscientização ao redor do mundo (principalmente durante a campanha Novembro Azul), para que os homens atentem para os cuidados com a região íntima.

Uma discussão clara a respeito do tema assim como investimento constante em programas que dialoguem com a população – com o intuito de desmistificar conceitos à respeito da sexualidade – podem ajudar em mudança de hábitos e comportamentos: falar sobre higiene e conhecimento do próprio corpo pode inclusive reduzir o número de amputações de pênis, que costumam chegar a mil por ano.

Aproveitar a hora do banho para dar aquela atenção especial ao “amigo íntimo” não tomará muito o seu tempo. Na prática, pode evitar o acúmulo de bactérias e fungos transmitidos por resquícios de urina, suor e outras secreções, que causam entre outros incômodos, coceira e mau cheiro. Com o auxílio do sabonete e água corrente, a limpeza deve ser feita minuciosamente, com o objetivo de eliminar toda a sujeira não só da glande mas de todo o órgão, incluindo a região escrotal e virilha.

A higienização anal também não deve ser esquecida, porque a presença de fezes no orifício podem causar graves infecções. Vale lembrar que tanto a região do pênis quanto das nádegas, por estarem cobertas na maior parte do dia, costumam ter excessiva produção de suor e consequentemente, o acúmulo de germes.

Nos dois momentos, a secagem merece atenção redobrada, com a utilização de toalha seca e limpa, já que, cavidades e locais úmidos propiciam o aumento de fungos.

No entanto, especialistas costumam se mostrar contrários à depilação, pois consideram que os pelos atuam na proteção e hidratação do corpo e que sua remoção total aumenta o risco de doenças. Portanto, o recomendado mesmo é aparar.


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