Perfil do sal: uma variedade de cores e sabores

10 de outubro 2017

O consumo de sal como tempero deve ser equilibrado para evitar problemas de saúde. O composto, comercializado nos mais diversos formatos, cores e sabores, dá aquele toque especial à mesa e na combinação com alimentos.

Perfil do sal: uma variedade de cores e sabores

Consumir sal em exagero não só compromete o paladar e o sabor natural dos alimentos, como também a longo prazo pode acarretar em sérios problemas de saúde.

A crença de que alguns tipos são menos prejudiciais ao organismo que outros é questionável, principalmente se analisarmos que a relação dos brasileiros frente ao consumo do ingrediente em suas refeições ultrapassa o dobro do proposto pela Organização Mundial da Saúde, que restringe o consumo à menos de 5 gramas por dia.

De diferentes localidades e procedências, eles dão um toque especial à mesa e deixam as refeições mais saborosas. Os diversos formatos e cores podem colaborar para a elaboração e apresentação de pratos, transformando a arte da culinária e da degustação em uma experiência de múltiplos sentidos.

Conheça a origem de alguns tipos de sal e saiba como usá-los.

Sal refinado: Também conhecido como sal de cozinha, como o nome já diz, é o mais usual na culinária. Possui uma textura mais fina devido ao procedimento de retirada de impurezas, e em sua versão light (50% de sódio e 50% de potássio) é indicado para pessoas com intolerância ao sódio. Não é indicado para quem sofre de doenças renais.

Sal marinho: Obtido por processo de evaporação de água de mares e represas, também pode ser identificado como o sal que não sofre redução das propriedades químicas. Feito de maneira mais natural – só com a secagem ao sol – não costuma passar por procedimentos para controlar a umidade ou deixá-lo mais branco.

Sal grosso: Indispensável no churrasco do final de semana, é o sal marinho com uma granulação mais rústica. O ingrediente salga e desidrata com menor intensidade e adere com mais facilidade à proteína crua.

Sal rosa: Extraído das salinas localizadas nas montanhas do Himalaia, é considerado o mais antigo sal marinho. Tem menos sódio que os convencionais e é rico em minerais, como cálcio e potássio. Apesar de ser considerado mais puro, deve ser consumido com moderação, assim como os demais. Serve como tempero e sua tonalidade rosada dá um toque especial à finalização e decoração de pratos.

Sal rosa do Peru: Retirado manualmente de um antigo oceano subterrâneo do Vale Sagrado dos Incas, nos Andes peruanos, tem coloração rosada e sabor forte. É um ingrediente do ceviche peruano mas também pode ser usado para aves e peixes.

Flor de sal: Os pequenos cristais translúcidos quando utilizados durante a preparação, deixam os pratos mais crocantes. Também tem função decorativa. Entretanto, apesar de aparência delicada, tem bastante sódio em sua composição.

Sal negro: Oriundo da Índia, é de procedência vulcânica. Rico em enxofre, possui gosto forte e coloração cinza-rosada. Pode ser usado para temperar carnes, peixes e aves e na decoração dos pratos.

Sal havaiano:
Não refinado, possui cor avermelhada pela presença de argila em sua composição. Possui grande quantidade de dióxido de ferro e sabor suave. No entanto, tem quase a mesma quantidade de sódio do sal comum.

Sal defumado: Utilizado na produção do vinho das uvas Chardonnay e também no drink Bloody Mary, é conhecido pela variedade e procedimento de preparo diferentes, de acordo com a cultura ou o país de origem. Na cultura Viking, por exemplo, o procedimento envolvia galhos de carvalho e cerejeira sob uma fogueira. Vai bem com carnes, peixes e saladas.


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